A manifestação tem seus
diferentes ciclos.
Ciclos menores dentro de
ciclos maiores.
Nós dentro do Todo e o Todo
nos acolhendo em seu ponto mais profundo.
O que realmente queremos
dizer quando expressamos; “mais um ciclo chegando ao fim”.
Não tem fim e nem começo.
Talvez, apenas, uma mudança de rota e de curso.
Mais um pequeno ciclo da
história de cada um que ficará lá com seus aprendizados acumulados, dores e
prazeres.
Uma lembrança! Que poderá
nos aquecer no inverno de nossa vida como um graveto que jogamos no fogo para
aumentar o calor e a sensação de paz.
Transformações! Nem tão
grandes e nem tão pequenas.
Apenas, rotas que se
redescobrem ou, simplesmente, um ajuste de curso.
Micro mudanças que podem
gerar grandes movimentos e grandes movimentos que perdem naturalmente sua força
na efemeridade do tempo.
Marolas ou tsunamis?
Estamos sujeitos a todas.
As estações se sucedem na
jornada da nossa tão breve estada, nesta, que chamamos de “Nossa Vida! ”.
Tateamos a procura de um
caminho, buscamos nossas bússolas, aguçamos nossos sentidos, vale até se
agarrar às nossas incoerências e absurdos em busca de um sinal de que tudo, no
fim, tenha sentido.
A paciência nos dá paz para
saber aguardar e compreender que vamos precisar parar e, muitas vezes, nos
aquietarmos no chão.
Pernas cruzadas e
respiração.
Olhar nosso quebra-cabeça e rememorar
a fotografia completa de nossas vidas e perspectivas.
Pouco a pouco vamos
separando as peças por cor, tamanho e proximidade.
Somos donos do nosso desenho.
Somos donos do nosso desenho.
Às vezes, nos esquecemos.